sábado, 15 de dezembro de 2007

Reino de Israel




Israel, em hebraico Yisra El, significa "Contendor com Deus". (Génesis 32:22-28) Jacó é frequentemente chamado de Israel, que segundo a Bíblia, deve o seu nome por ter lutado com um anjo por uma benção. É sinónimo dos 12 filhos de Jacó e da nação fundada nas 12 tribos.






O Reino de Israel com capital em Siquém. O rei Jeroboão construiu a cidade de Siquém, que se encontrava numa região montanhosa, nas colinas de Efraim.




O reino de Israel não aceitariam a liderança da Casa de Davi.




O reino do Norte teria existido ate ser destruído pelo reno assirio em 722ac, e sua população deportada.




Israel do norte, chamado doravante simplesmente de Israel, Samaria ou ainda Efraim, constituído pelas 10 tribos rebeldes, escolheu para seu rei a Jeroboão, um nobre da tribo de Efraim e inimigo de Salomão, que se encontrava exilado.



Jeroboão escolheu a cidade de Siquém para capital do seu reino, onde permaneceu apenas 5 anos. Transferiu-a seguidamente para Penuel e Tirsá. Só mais tarde, sob outro rei, foi construída Samaria, a capital definitiva.



Rejeitando o governo de Jerusalém, os nortistas rejeitaram também o Templo e as peregrinações nas grandes festas.




No curto espaço de 209 anos, teve 19 reis de diferentes dinastias que se sucederam com golpes de Estado, assassinatos e chacinas várias.




Em Samaria os arqueólogos encontraram os restos de esplêndidos edifícios, provas da riqueza alcançada.




Segundo o II Livro de Reis, toda ou quase toda a população foi deportada; segundo Sargão, foi apenas uma minoria.



Segundo os anais de Sargão II, o número de deportados samaritanos foi de 27.290 pessoas. Com a instalação, no território, de outros povos e outros costumes chegou para Israel do norte o fim definitivo.




Os arqueólogos estimam que o reino da Samaria teria 200 000 pessoas, de acordo com as cidades e aldeias reencontradas. Sabe-se que ocorreu uma primeira deportação dez anos antes, quando o rei assírio Tiglat-Falasar III conquistou a Galileia.




O total das duas deportações atinge cerca de 40 000 pessoas, ou seja apenas 20% do total dos habitantes, essencialmente a elite. Os historiadores acreditam que certos Israelitas do Norte teriam partido também como refugiados para o Reino de Juda.




A arqueologia revela que o repovoamento com estrangeiros assirios está longe de ter sido maciço. As cerâmicas, inscrições, aldeias, etc.... mostram uma continuidade com o período anterior.



De acordo com o seu livro de Crónicas (Sefer ha-Yamim), os Samaritanos consideram-se como descendentes das tribos de Efraim e de Manassés (duas tribos procedentes da Tribo de José).



Os Samaritanos afirmam ainda que foram os Judeus a se separar deles quando da transferência da Arca da Aliança no século XI a.C.. De acordo com a segunda das suas sete crónicas, foi o profeta Elias a causar o cisma quando estabeleceu em Siló um santuário que visava substituir o santuário do Monte Garizim.


Fonte: http://www.airtonjo.com/historia21.htm




Nenhum comentário: