Sacerdócio feminino

Estudos recentes sobre a distribuição de autoridade no interior das igrejas revelam a tendência de revisão dos constrangimentos à participação das mulheres na direção das comunidades pentecostais, destacando o crescimento do número de denominações com pastorado feminino e a multiplicação das igrejas fundadas por mulheres." Maria Goreth SANTOS, 2002; MACHADO, 2003, entre outros.

Nesta última década teria surgido novas estruturas eclesiásticas lideradas por mulheres.

Movimentos em favor da consagração de mulheres já podem ser percebidos tanto nas igrejas Neopentecostais como na Assembléia de Deus, uma das mais tradicionalistas e sexistas denominações do pentecostalismo clássico, quanto na comunidade Batista, que é a maior e mais popular igreja do protestantismo histórico em nosso país.

As primeiras análises sobre o tema sugerem uma forte associação entre o sacerdócio feminino e o laço matrimonial, uma vez que a maioria das pastoras é casada com homens que ocupam cargos hierárquicos iguais ou superiores em suas denominações.

É preciso haver uma revisão das relações desiguais de gênero.

Mulheres com formação acadêmica em teologia são raras. Mas, ao que parece, este quadro está mudando.

As mulheres também tiveram participação na história da teologia, cumprindo as mais variadas funções: professoras, conselheiras, missionárias, etc.

Podemos destacar grandes nomes como Teresa de Jesus e Catarina de Siena, na Idade Média, e outras como Catherine Mowry LaCugna e Elizabeth Johnson, no século XX. Mais recentemente, na tradição protestante, mulheres como Elizabeth Barnes (EUA), Gabriele Greggersen (Brasil) e Carmen Pérez de Camargo (México).

E as pioneiras cristãs: Maria, mãe "Minha alma glorifica ao Senhor..."; A samaritana, q levou uma cidade inteira a conversão p Jesus e Madalena, aquela q foi levar a boa nova da ressurreição aos apostolos.

Santa Mônica, também foi educadora e evangelista, e teria influenciado, assim, não só a vida de seu filho Agostinho, mas de muitos outros por intermédio dele.

"Não há desinteresse das mulheres pela teologia. O fato é que, no Brasil, o reconhecimento e a importância conferidos à educação teológica é algo muito recente. Além disso, a tendência nas nossas igrejas, tem sido encorajar os homens a estudarem teologia e não as mulheres. Mas agora estamos vendo que todos na igreja precisam conhecer a Palavra de Deus e que o treinamento teológico não é só para os homens. As mulheres também precisam desta educação, pois fazem parte da igreja e os seus ministérios são fundamentais para o crescimento do reino de Deus." Rosalee Velloso Ewell, mestrado em teologia pelo Fuller Theological Seminary (Pasadena, EUA) e doutorado em teologia e ética (Ph.D.) pela Duke University (Durham, EUA)

O evangelho de Cristo destrói todas as barreiras, sejam raciais, de gênero ou de classe, conforme Efésios 2.11-20.

"Entre os missionários solteiros, as mulheres seriam o dobro dos homens"Jamierson Oliveira

"Historicamente, algumas mulheres se destacaram mais em missões porque no campo missionário as barreiras para o ministério não eram tantas quanto tiveram de enfrentar em suas terras natais. Nas missões extrageiras as mulheres podiam ensinar a Palavra, pregar, participar e organizar os cultos, entre outras atividades. Mas os líderes das igrejas no seu país tinham medo de permitir que as mulheres exercessem as mesmas funções em casa - nas igrejas." Rosalee

"A Bíblia diz que a pregação (e a liderança) é um dom e não algo que deve ser usado politicamente para incluir uns e excluir outros...Se o Espírito Santo quer dar determinado dom a certa pessoa, quem sou eu para dizer que Deus não pode fazer isso?" Rosalee

"A mulher virtuosa é a coroa do marido" Prov 12:14

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2005000200012

http://www.icp.com.br/72entrevista.asp