quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Descobertas arqueológicas, relacionadas a João Batista, na cidade de Samaria

Há várias evidências históricas que falam da veneração e da presença de relíquias de João Batista em Sebaste, atual Sebastiya, que na época dos reis e do duplo império em Israel se chamava Samaria, capital do reino de Israel, reino do norte.


Ultimamente, depois de seis meses de trabalhos de restauradores italianos e dos habitantes do local, há tempo isolados e sem trabalho, foi possível inaugurar o novo centro cultural de Sebastiya, que permitiu trazer à luz evidências da Igreja onde era venerado o Batista. Uma torre que provavelmente caraterizava o local.


Os habitantes da cidadezinha continuaram a indicar o jarasiyah, a torre, em uma construção quadrangular bem construída com blocos quadrados, a 10 metros da parede meridional da igreja, no outro lado de uma porta, que estava bloqueada até agora, que outrora permitia entrar no santuário pelo sul.


“A quatro léguas de Jenin, na direção do sul, se encontra a cidade de Sebaste, que anticamente se chamava Samaria, quando era a capital das 12 tribos, chamadas Israel; hoje em dia, por causa dos pecados cometidos, não tem mais nenhuma casa, exceto duas igrejas dedicadas a João Batista. Uma, que era a principal e a catedral, os sarracenos transformaram em mesquita. Nela se encontrava o sepulcro de João Batista, que era feito de mármore, similar àquele do Senhor. Os sarracenos veneram muito João Batista, depois de Cristo, tendo uma grande estima por ele... Dizem que foi um grande e santíssimo profeta.”


Esse texto foi escrito em 1283, pelo frei domenicano Bucardo del Monte Sion, depois de ter visitado a cidade semi-deserta, com a igreja de São João já transformada em mesquita depois da derrota do exército cruzado, por mãos de Saladim, em 1187.


São Gerônimo acrescentava à voz ‘Samaria/Sebastiya: “onde são conservados os restos de São João Batista”. O mesmo autor situa o túmulo de São João Batista em Sebastia, quando conta a peregrinação aos lugares santos realizados por Paulo.


João Rufo, discípulo e biógrafo de Pedro o Ibérico, bisto de Maiuma de Gaza, é o primeiro a citar, em 515, que uma igreja foi construída em honra a João Batista em Sebaste: “Esse lugar, de fato, era uma capela particular da Igreja, pois existem duas urnas cobertas de ouro e prata, diante das quais estão acesas velas todo o tempo: uma urna é aquela de João Batista e a outra aquela do profeta Eliseu”. As relíqueas foram em seguida colocadas na igreja superior, conforme testemunham os peregrinos de época cruzada.


Fonte:http://ok.objectis.net/noticias/descobertas-arqueologicas-relacionaas-a-joao-batista-na-cidade-de-samaria

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