Napoleão troxe do egito uma pedra encontrada em Agosto de 1799 por soldados franceses que trabalhavam sob as ordens de um oficial chamado Bouchard. Encontrado nas proximidades da cidade egipcia de Rachid (que significa Roseta, em Ãrabe), localizada a beira do braço oeste do Nilo, perto de Alexandria, junto ao mar. Dois anos depois, pelo Tratado de Alexandria, o achado foi cedido aos ingleses e hoje encontra-se no Museu Britanico de Londres.
A pedra é uma estela de basalto negro, de forma retangular, medindo 112,3 cm de altura, 75,7 cm de largura e 28,4 cm de espessura e que numa das faces, bem polida, mostra inscrições de caracteres diferentes, em parte gastas e apagadas em virtude do contato com a areia por mil anos.
Na parte superior, destruida ou fraturada em grande parte, ha uma escrita hieroglifica com 14 linhas; o texto intermediario conta com 22 linhas de uma escrita egipcia cursiva, e 54 linhas em lingua e caracteres gregos.
Os textos reproduzem o mesmo teor de um decreto do corpo sacerdotal do Egito, reunido em Mênfis, em 196 a.C., para conferir grandes honras ao rei Ptolomeu V Epifa¢nio (205 a 180 a.C.).
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