As catacumbas romanas constituem um dos testemunhos mais genuinos e completos de que hoje dispomos para conhecer a cumunidade cristã da capital do Imperio e do Catolicismo entre o século III e o século IX depois de Cristo.
As catacumbas de Domitila, por exemplo, são constituidas por uma rede de 15 km de galerias subterraneas , algumas inacessiveis escavadas em dois andares sobrepostos e com um terceiro andar em duas zonas limitadas.
Ate ao século III os primeiros cristãos nao tinham a disposição cemitérios separados dos pagaos.
A partir de finais do século III, sobretudo porque deminuia o espaço dos terrenos á superficie para novos túmulos, começaram a ser escavados pequenos ambientes subterraneos, ás vezes com pequenas galerias, chamadas hipogeus, nas quais eram sepultados os defuntos. Esta pratica foi usada de maneira particular pelos Cristãos.
As galerias est�o escavadas no tufo, uma rocha de origem vulc�nica que se encontra por debaixo da toda a cidade de Roma. As vezes as galerias eram obtidas usando cuniculos j� existentes (canais hidricos ou cavas de puzolana) ou ent�o, mais ainda, foram escavadas de novo no banco tufoso . Os tumulos mais antigos s�o aqueles que se encontram mais em cima; quando se esgotava o espa�o disponivel, os coveiros escavavam abaixado o pavimento para obter outros tumulos ou ent�o alargavam a escava��o das galerias j� existentes criado tamb�m planos sobrepostos, com escadarias internas.
Nas paredes percorrendo as galerias das catacumbas são visiveis muitos simbolos. Estes, reproduzidos nas paredes dos cubiculos, nas lages de fecho dos loculos ou na cal que as fixava, referem-se á fé do defunto.
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