sábado, 18 de julho de 2009

Trabalho científico sobre Maria Madalena


Trabalho apresentado e publicado no XI Simpósio Nacional da Associação Brasileira de História das Religiões.


Ocorrido em 25 a 27 de maio de 2009, Goiânia – UFG




Análise dos símbolos gnósticos na iconografia medieval/renascentista:
Maria Madalena e os textos apócrifos.




Coordenadora do Curso de Graduação em
Ciências das Religiões, ex-coordenadora do
Departamento de Ciências das Religiões e do
Programa de Pós-Graduação em CR, da
Universidade Federal da Paraíba.



RESUMO



"Este artigo identifica e analisa os símbolos que aparecem na pictografia medieval/renascentista ao retratar Maria Madalena. No imaginário destes períodos podem ser identificados símbolos de origem egípcia e gnóstica, corroborados pelos textos apócrifos.



MÉTODO: Escolhemos em torno de 50 telas e iluminuras como base do trabalho. A análise foi feita a partir das concepções de mundus imaginalis, de Henri Corbin e paradigma indiciário de Ginzburg.



RESULTADOS: O material coletado indica a existência de um imaginário paralelo, completamente diferente daquele propagado pela Igreja Romana, onde Maria Madalena aparece como companheira, esposa e mãe da descendência de Jesus, além de apóstola entre os apóstolos. Interessante as imagens que relacionam Madalena a Pentecostes.


CONCLUSÃO: É provável que jamais se consiga obter uma prova documental do casamento e paternidade de Jesus Cristo, mas é inegável que estas idéias circulavam durante a Idade Média e Renascimento, conforme atesta a pictografia destes períodos.


Palavras-chave: Religião, Imaginário, Madalena. "



Texto na integra e em PDF, disponível na página da Pós-graduação em Ciências das Religiões da UFPB

2 comentários:

Professor disse...

O trabalho parece ser muito bom, espero que o site esteja logo disponivel.

Professor disse...

É comum dizerem que os evangélhos apócrifos não foram inspirados por Deus. Creio que isso só Deus sabe...
.
Mas, um imperador pagão foi inspirado por Deus?! Por qual deus?
Constantino era sacerdote do deus pagão sol invictus, seria então Constantino inspirado pelo deus sol invictus?
.
Como Constantino podia saber que Jesus não se casou 300 anos depois, se isso não está escrito na bíblia nem em livros apócrifos? Que incoerencia!
Será que foi o deus sol invictus que contou pra ele? rsrsrs...