quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Selo messianico



Um Selo Messiânico da igreja cristã na antiga Jerusalém foi redescoberta após 2000 anos. Este antigo símbolo foi encontrado no Monte Sião. Acredita-se que ele foi criado e utilizado por judeus crentes que chamavam-se a si mesmos de Nazarenos na primeira Igreja Messiânica.
O Selo Messiânico foi achado gravado ou inscrito em oito antigos objetos. Os artefatos foram mostrados a Ludwig Schneider, editor chefe da revista da NAI, Israel Today, em 1990. Eles os obtiveram de Tech Otecus, um velho monge que viveu como eremita na parte antiga da Cidade de Jerusalém. Otecus disse que nos anos 60 ele pessoalmente escavou cerca de 40 objetos com o Selo Messiânico numa antiga gruta localizada nas proximidades da Sala Superior no Monte Sião.
Um dos oito objetos é um bloco bem gasto feito um mármore local e tamanho de um tijolo. Esta peça possui um versão entalhada do Selo Messiânico com um Tav (a última letra do antigo alfabeto hebraico que parecia-se exatamente com o sinal de uma cruz) no olho do símbolo do peixe, assim como uma escrita em aramaico informando o uso deste artefato para ser a base de onde se coloca o frasco do óleo de unção. O antigo aramaico é transliterado como "La Shemen Ruehon" (Para o Óleo do Espírito). Outro dos oito objetos é um pequeno, e quase intacto, frasco que deveria certamente ser colocado no topo da base de mármore.
Análise do símbolo
O selo messiânico parece ser composto por três símbolos distintos mas, na realidade, é composto pela sobreposição de dois. É esta sobreposição que gera o símbolo intermédio – a estrela de David. Que a estrela de David não seja um símbolo autónomo mas antes surja da união dos outros dois é também particularmente relevante como veremos adiante.

O Peixe

O peixe é o símbolo tradicionalmente utilizado para representar o cristianismo e particularmente os crentes gentios[1] embora habitualmente seja representado na horizontal.
Apesar de alguma polémica em torno deste símbolo devido ao facto de ele aparecer associado desde tempos mais antigos a cultos de divindades pagãs, é incontestável que os primeiros cristãos se serviram dele como símbolo identificador, aparecendo, ao que tudo indica, associado essencialmente às comunidades de origem gentia.
A “Menorah” ou Candelabro de Sete Braços

Se há um símbolo bíblico para o povo de Deus é o candelabro de sete braços (ou “Menorah”). Muito se pode dizer acerca deste objecto. Muitos julgam que este é um símbolo judaico. Isto é um erro. Este símbolo é usado há mais de 3000 anos como representativo da Tora de Deus[1] e da sua nação Israel. Foi dado ao Israel de Deus e como tal pertence a todo o povo de Israel (do qual todos os que aceitam Jesus e guardam os seus mandamentos – Tora – fazem parte).
O pastor Robert Somerville no seu artigo “Menorah – A Lâmpada de Deus”, dizia o seguinte: “...símbolos como a Menorah não são etnicamente judaicos nem religiosamente cristãos mas sim divinamente bíblicos e, como tal, eternos e universais (para toda a gente)”.
A Estrela de David

A estrela de David ou “Magen” David (escudo de David) não aparece explicitamente referida nos textos bíblicos. No entanto, de acordo com a tradição judaica este seria o selo de David a que o próprio Talmud[2] se refere (sem no entanto identificar o símbolo). O símbolo em si é já muito antigo, tendo sido usado na antiguidade quer como símbolo mágico quer a título meramente decorativo. Para os israelitas, no entanto, este símbolo passou, e tudo indica que desde muito cedo, a ser uma referência à casa de David sendo considerado, como já se disse, o selo do próprio rei e um símbolo do Messias vindouro.
O hexagrama é composto pela primeira e última letras do nome de David (o “dalet” – que se pode ver abaixo) desenhados na escrita paleo-hebraica sendo um deles invertido e sobreposto ao outro.



Fonte

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