Os evangelhos só começaram a aparecer com separação de palavras, frases, paragrafos, capítulos, versículos, na idade média.
Não havia separação textual das historias dos evangelhos.
Na lingua original não vavia nenhuma separação.
A primeira divisão conhecida para o texto hebraico são as seções conhecidas como sedarins. Para que pudessem serem lidos nas sinagogas, em um período de três anos, todo o Pentateuco, este foi dividido em 167 sedarins.
Nos primeiros séculos o Novo Testamento estava dividido em três partes: os Evangelhos, as epístolas e os Atos, e a Revelação.
No terceiro século os Evangelhos foram divididos em duas espécies de capítulos: os maiores eram chamados "tíltloi" ou resumos; e os menores "kefálaia", ou capítulos. Estas foram primitivamente introduzidas por Amônio, por isso são chamadas divisões amonianas.
Eusébio de Cesaréia idealizou um sistema original que servisse de orientação para localizar passagens nos Evangelhos.Ele dividiu cada Evangelho em pequenas e grandes seções, totalizando 355 em Mateus, 233 em Marcos, 342 em Lucas e 232 em João.
No ano 459 Eutálio, diácono de Alexandria, publicou uma edição das Epístolas de Paulo, dividida em capítulos "Kefálaia", com o sumário do seu conteúdo. Do mesmo modo, no ano 490, dividiu ele os Atos e as Epístolas Católicas. Ele próprio afirma também que pôs acentos nos manuscritos copiados sob sua vigilância.
A divisão mais antiga em capítulos que se conhece aparece no Códice Vaticano. Neste manuscrito Mateus tem 170 seções, Marcos 62, Lucas, 152, João 50, Atos36. No Códice Alexandrino há outra divisão, aparecendo Mateus com 68 capítulos, Marcos 48, Lucas 83 e João 18.
A divisão em capítulos, usada nas edições modernas da Bíblia tem sido atribuída a três pessoas diferentes:
1ª) A Lanfron, arcebispo de Cantuária, que viveu no século XI;
2ª) A Estêvão Langton, professor da Universidade de Paris, do século XIII, sua morte se deu em1228;
3ª) A Hugo de Saint-Cheir, também do século XIII, pois faleceu em 1263. Segundo alguns estudiosos, este último acrescentou outras subdivisões ao trabalho já feito por Langton.
Vemos que no V ou VI séculos os textos dos Evangelhos não apresentam nem ponto nem vírgula. Afirma ainda, este mesmo autor, que a separação das palavras na Bíblia torna-se mais freqüente no VII século.
Alguns estudiosos nos cientificam de que apenas com o nono século é que foram introduzidos o ponto de interrogação e a vírgula no texto bíblico. Outros declaram que a vírgula é de origem recente. Urias Smith em artigo publicado no "Atalaia", janeiro de 1943, pág. 14 afirmou "Apareceu no tempo de Manutius, sábio impressor de Veneza, que a inventou no ano 1490."
Pontuação em lugar diferente, faz com que o texto tenha sentido completamente diferente.
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