O Evangelho de Maria de Magdala foi encontrado no Códice de Akhmin, um texto gnóstico e apócrifo do Novo Testamento que foi adquirido pelo Dr. Carl Rheinhardt no Cairo em 1896. A tradução integral do texto só veio à luz em 1955.
Embora este Evangelho tenha, no mínimo, 19 páginas, as páginas de 1 a 6 e 11 a 14 estão faltando. O nome do autor não é mencionado no texto. É conhecido como Evangelho, Maria de Magdala por que ela aparece como a herdeira espiritual e principal apóstolo de Jesus Cristo.
Ele foi escrito num dialeto copta e data do século IV ou V d.C. Há também um papiro em grego antigo com parte do texto e cuja datação remonta ao século III d.C.
"Evangelho de Maria trás uma nova interpretação de quem teria sido Maria de Magdala. Segundo este evangelho apócrifo gnóstico, ela aparece com uma discípula de suma importância à qual Jesus teria confidenciado informações que não teria passado aos discípulos homens, sendo por isso questionada por Pedro e André. Ela surge ali como confidente de Jesus, alguém, portanto, mais próximo de Jesus do que os demais discípulos."
"O Evangelho de Maria Madalena tem muito a contribuir com os estudos recentes sobre as origens do cristianismo. Com grande probabilidade estamos diante de um texto fundador do cristianismo. Ele chegou até através de um manuscrito grego datado, provavelmente no ano 150 da Era Comum (E.C.), e na sua tradução para o copta saídico (língua usada no Egito), no século V da E.C." Frei Jacir de Freitas - 2003-02-18.