Moeris,
no Egito, também foi um labirinto muito famoso, em 4.000 a-C.
Na
idade média, a Igreja oculta o sentido pagão do labirinto e lhe
confere uma dimensão religiosa.
A especificidade do labirinto não se resume
em sua forma, nem em sua função religiosa ou militar quando
segreda tesouros. Sua localização não é aleatória. Os
labirintos de igrejas indicam, em sua maioria, pontos de convergência
de forças telúricas.
Antes
de ser uma fantasia arquitetural, o labirinto é um símbolo
poderoso; uma filosofia humana, além de uma figura original, geométrica,
sagrada ou mágica. Sua existência material só constitui uma parte
de sua história. Sua
solução encontra-se em uma aventura interna, com a condição de
aceitá-la e entregar-se a ela.
Símbolo de proteção, caminho de iniciação, entrada para o mundo
espiritual, o labirinto sempre teve múltiplos usos por parte das mais
variadas culturas. O estudo dessa figura através da geometria sagrada
permitiu descobrir a energia que o desenho guarda em seu interior.
Um labirinto protegia o tesouro de Salomão.
2 - Celuy Roberta H. Damasio
3 - Labirinto sagrado
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