De acordo com Geertz (1998), na cultura do oriente médio adimitia-se que reis não estabelecessem uma capital única, ou seja, "os reis, mudavam as cortes incessantimente entre todas as chamadas imperiais. Viajar era a regra não a exceção; e embora o rei não pudesse como Deus, estar em todas as partes ao mesmo tempo, podia pelo menos tentar dar esta impressão. (...) o centro perambulava. (...) o rei permanecia acampado por uma área em um período que poderia durar de dias à meses, e depois mudava-se pouco a pouco, para outra onde permaneceria por periodos semelhantes, recebendo os chefes locais, organizando festas, enviando expediçoes punitivas quando necessário, e de alguma forma marcando a sua presença. (...) a mobilidade do rei era uma fator importante de seu poder; unificava-se o reino, atraves de uma busca contante de contatos, principalmente com centenas de centros de poder locais e menores. (...) era uma ocupação exaustiva em que só os incançaveis podiam de dedicar. (...) enquanto estivassem em movimento, obtendo um aliado ali ou acolá, o rei conseguia dar mais credibilidade à asserçãode que seu poder tinha-lhe sido concedido por Deus. (...) com isso mantinha o país unido."
Jesus teria tomado esta atitude de rei intinerante, durante o seu reinado. E assim como todos os demais reis intinerantes da história, levou sua mulher ao lado, para onde quer que fosse.
Fonte: GEERTZ, Clifford. O saber local - novos ensaios de antropologia interpretativa. Petropolis: Eitora Vozes, 1998.
Um comentário:
Moises era casado com Séfora e teve filhos, sua missão foi 40 anos no deserto levando todo o povo hebrew até a terra prometida.
Nada consta que a família tenha atrapalhado Moises!
Será que Moises tinha mais competência que Jesus ou o estoque de mentiras está se esgotando?
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