terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
A esposa do cordeiro
domingo, 28 de dezembro de 2008
sábado, 27 de dezembro de 2008
As reformas de Constantino
Uma igreja de vaidades
Romano e cristão?
O Domingo
Batismo antes de morrer
Sumo pastor e defensor da ig
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Dia do deus sol
Cada povo da antiguidade tinha representações de um deus sol, ao redor desse deus orbitavam 12 entidades (doze signos ou doze discípulos) e se apresentava no centro do chamado disco solar, onde a intercessão de uma linha horizontal e uma vertical formava-se uma cruz.
Durante o dia 22 de dezembro ao 25 de dezembro o sol dá a ilusão de parar esse processo então se dizia que o sol "morre" por três dias em 22 de dezembro, quando para em seu movimento para o sul, a nascer outra vez em 25 de dezembro, quando recomeça seu movimento para o norte. Então para os pagãos de varias culturas 25 de dezembro era o dia do deus sol.
Quando ele nascia ou morria e renascia no 3° dias.Outra característica dos deuses solares pagãos era a cruz. Esse símbolo está presente no disco usado como calendário e que divide as eras e as estações do ano, tendo a cruz no centro.A cruz também foi simbolo do deus sol desde nas civilizações americanas pré-colombianas até na propria roma antiga.
Descrição de alguns deuses solares e suas características.
Horus Krst (Deus da mitologia egípcia adorado já séculos antes de Jesus)
- Nasceu em 25 de Dezembro
- Teve 12 apóstolos
- Morreu e ressuscitou no 3º dia
- Foi chamado de “O caminho, a verdade e a Luz”
- Foi chamado de ungido filho de Deus
- Junto com sua mãe Isis e seu pai Osíris falaram a trindade da mitologia egípcia.
Mithra (Deus da mitologia Persa)
- Nasceu em 25 de dezembro
- Teve 12 discípulos
- Era conhecido como “O caminho, a verdade e a Luz”
- Foi chamado o Salvador, o redentor, o leão e o cordeiro
- Morreu e ressuscitou no 3º dia
- Fazia parte de uma trindade
Dionísio (Semi-deus da mitologia grega)
- Nasceu em 25 de dezembro
- Era o filho de deus
- Transformou água em vinho
Lista de deuses solares que foram chamados filhos de deus e salvadores.
•Baal da Fenícia
•Bali do Afeganistão
•Beddru do Japão
•Buda da Índia
•Crite de Chaldea
•Deva Tat do Sião
•Hesus dos Druidas
•Indra do Tibet
•Jao do Nepal
•Krishna da Índia
•Mikado do Sintoos (Todos eles anteriores ao cristianismo).
Muitos historiadores usam este argumento para desacreditar a crença de que Jesus nunca existiu, porem, existiria indicios de que existiu sim um Israelita, lider, messias que teve sua vida mesclada com estes deuses solares.
Toda a confusão teria iniciado com Paulo, o perseguidor dos cristãos que depois virou "apóstolo" sem nunca ter conhecido seu dito mestre.
O detalhe intereçante é que Tarso seria uma cidade considerada 100% adoradoradora de Mitra.
domingo, 21 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Rascunhos são encontrados em moldura de quadro de Leonardo da Vinci
Pesquisadores encontraram três rascunhos desconhecidos na parte interna de um quadro de Leonardo da Vinci que podem ter sido feitos pelo mestre renascentista italiano.
O Museu do Louvre, em Paris, informou que os rascunhos são a cabeça de um cavalo, parte de um crânio e Jesus Cristo com uma ovelha. Os pesquisadores usaram câmeras de infravermelho para encontrar os desenhos do lado de dentro da tela "Virgem e criança com Santa Ana".
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
O Infante D. Henrique nasceu no Porto, filho do rei D. João I, fundador da Dinastia de Avis, e de Dona Filipa de Lencastre.
A Ordem de São Bento de Avis foi uma ordem religiosa militar de cavaleiros portugueses. Esta Ordem parece ter tido origem em Espanha, como ramo da Ordem de Calatrava.
No ano de 1150, Afonso VII de Castela doou à Ordem dos Templários os domínios e o Castelo de Calatrava. o Papa reconheceu a Ordem de Calatrava em 1164.
Fonte - wikipedia
A Ordem de São Bento de Avis foi uma ordem religiosa militar de cavaleiros portugueses. Esta Ordem parece ter tido origem em Espanha, como ramo da Ordem de Calatrava.
No ano de 1150, Afonso VII de Castela doou à Ordem dos Templários os domínios e o Castelo de Calatrava. o Papa reconheceu a Ordem de Calatrava em 1164.
Fonte - wikipedia
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Invasão holandesa no Brasil
Como é sabido q muitos judeus fugiram p Portugal e Espanha. Com o surgimento da inguisição, os judeus fugiram da Espanha p Portugal. Q os lideres perseguidores se instalaram em Portugal, judeus e templarios, fugiram p Holanda e outros lugares.
Após domínio da Espanha em Portugal, a Holanda, resolveu enviar suas expedições para invadirem o Nordeste do Brasil (invasão ou fuga?).
Sua primeira expedição ocorreu em 1621, na Bahia, contudo, esta não foi bem sucedida, pois, em pouco tempo, os colonos portugueses a mandaram para fora do Brasil.
Em 1630 houve uma segunda expedição e esta, ao contrário da primeira, ocorreu em Pernambuco foi melhor sucedida. Durante seu domínio, a Holanda enviou seu príncipe (Maurício de Nassau) para governar as terras que havia conquistado e formar nestas uma colônia olandesa no Brasil. Neste período, o príncipe holandês dominou enorme parte do território nordestino.
Em 1654, após muitos confrontos, finalmente os colonos portugueses (apoiados por Portugal e Inglaterra) conseguiram expulsar os holandeses do território brasileiro.
Nos sete anos de governo de Maurício de Nassau, no Recife, o Brasil, foi uma célula de liberdade num mundo rodeado pelas garras da inquisição. Imigrantes judeus portugueses, vindos de Amsterdã, juntamente com os que já lá se encontravam, ergueram a primeira sinagoga das Américas, simbolizando um culto à liberdade do homem.
Fonte
Após domínio da Espanha em Portugal, a Holanda, resolveu enviar suas expedições para invadirem o Nordeste do Brasil (invasão ou fuga?).
Sua primeira expedição ocorreu em 1621, na Bahia, contudo, esta não foi bem sucedida, pois, em pouco tempo, os colonos portugueses a mandaram para fora do Brasil.
Em 1630 houve uma segunda expedição e esta, ao contrário da primeira, ocorreu em Pernambuco foi melhor sucedida. Durante seu domínio, a Holanda enviou seu príncipe (Maurício de Nassau) para governar as terras que havia conquistado e formar nestas uma colônia olandesa no Brasil. Neste período, o príncipe holandês dominou enorme parte do território nordestino.
Em 1654, após muitos confrontos, finalmente os colonos portugueses (apoiados por Portugal e Inglaterra) conseguiram expulsar os holandeses do território brasileiro.
Nos sete anos de governo de Maurício de Nassau, no Recife, o Brasil, foi uma célula de liberdade num mundo rodeado pelas garras da inquisição. Imigrantes judeus portugueses, vindos de Amsterdã, juntamente com os que já lá se encontravam, ergueram a primeira sinagoga das Américas, simbolizando um culto à liberdade do homem.
Fonte
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Igreja de Santa Maria do Olival
A Igreja de Santa Maria do Olival foi edificada em meados do século XIII, no local de um antigo templo datado do século VII e, encontra-se implantada sobre uma parcela da cidade romana de Sellium.
Foi construída com a função de servir de panteão aos Mestres Templários mas, obras quinhentistas destruíram esses monumentos funerários.
Foi o primeiro panteão da Ordem Templária, sendo um elemento de referência para a evolução da arquitectura gótica em Portugal.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Templarios em Portugal
No local da actual Tomar já existiram as cidades romanas de Nabantia e Sellium.Depois da conquista da região aos mouros pelo Rei Afonso I de Portugal, a terra foi doada como feudo à Ordem dos Templários.
O Grão-Mestre desta Ordem, Dom Gualdim Pais, iniciou em 1160 a construção do Castelo e Convento que viriam a ser a sede dos Templários em Portugal.
Em 1314, sob pressão do Papa, que queria abolir a Ordem dos Templários de toda a Europa, o Rei D. Dinis, persuadiu antes o Vaticano a criar a nova Ordem de Cristo e transferir todas as propriedades e pessoal dos Templários para esta.Esta Ordem foi sediada primeiramente em Castro Marim em 1319 mas, em 1356 regressou a Tomar.
O Infante Dom Henrique foi designado mais tarde Governador da Ordem e, acredita-se que os recursos e conhecimentos desta lhe foram cruciais para o sucesso das suas expedições em África e no Atlântico.
A Cruz da Ordem de Cristo era pintada nas velas das caravelas que partiam, enquanto todas as missões e igrejas cristãs além-mar permaneceram sob jurisdição do Prior de Tomar até 1514.
A Igreja de Santa Maria do Olival, com os seus símbolos místicos Templários, foi construída como igreja-mãe de todas as novas igrejas construídas nos Açores, Madeira, África, Brasil, Índia e Ásia.
Com a expulsão dos Judeus de Espanha em 1492, a cidade acolheu grande número de artesãos, profissionais e mercadores refugiados. A significativa população judaica deu novo ímpeto à cidade, com a sua experiência nas profissões e no comércio.Estes foram vitais para o bom êxito da abertura das novas rotas comerciais em África na época dos Descobrimentos.
Sob a pressão dos monarcas espanhóis, o Rei proclamou um Decreto em que todos os judeus que permanecessem em território português seriam após um breve período considerados cristãos.
Durante várias décadas os judeus nominalmente reconvertidos não foram molestados.
Depois do estabelecimento de um Tribunal da Inquisição na cidade, iniciou-se a perseguição dos judeus e judeus reconvertidos que, atingiu o seu apogeu por volta de 1550. Muitos conseguiram fugir para a Holanda, Império Otomano ou Inglaterra.
Em 1581 a cidade acolheu as Cortes que aclamaram o Rei Filipe II de Espanha como Filipe I de Portugal (instalação dos perseguidores).
Em 1834 foi abolida a Ordem de Cristo juntamente com todas as outras ordens religiosas em Portugal.
domingo, 14 de dezembro de 2008
sábado, 13 de dezembro de 2008
Continuação
Em 1960, a arqueóloga inglesa Kathyn Kenyon descobriu centenas de estatuetas femininas quebradas em uma caverna perto do templo de Salomão em Jerusalém, para vários estudiosos essa descoberta sinalizou a existência do templo, para outros determinou o fim dos cultos pagãos pelo rei Josias, o qual ordenou a destruição de todos os vasos feitos para Baal e Asherah (Discovery, 1993).
Portanto, Asherah quase sempre foi adorada sob o corpo de uma árvore, seu culto era principalmente realizado ao redor de uma árvore natural ou estilizada, de um poste sagrado que podia estar ao lado de um altar seu ou de outra divindade.
“Porém, seu culto foi realizado, de preferência, debaixo de uma árvore natural, nos chamados 'lugares altos', santuários ao ar vivo no topo das colinas e montanhas. Na maioria do tempo, uma imagem ou símbolo de Asherah estava também presente dentro do próprio templo de Jerusalém" (Ottermann, 2005, p. 49).
O culto a Asherah foi muito popular em Israel e Judá. O rei Asa (912-871 a.E.C), que ficou no poder durante 41 anos em Judá, empreendeu uma restauração no culto a Yahweh e “chegou a retirar de sua mãe a dignidade de Grande Dama, porque ela fizera um ídolo para Aserá; Asa quebrou o ídolo e queimou-o no vale do Cedron” (1Rs 15,13; cf. 2Cr 15,16). O ídolo remete na palavra hebraica mifleset, a algum objeto de culto, provavelmente de madeira. É interessante perceber que o culto se dá no palácio, em ambiente oficial (Croatto, 2001, p. 40-41). Já na passagem de 1Rs 16,33 “Acab erigiu também um poste sagrado...” demonstrando que Asherah também foi adorada em Israel.
"(... os israelitas q voltaram do exilio da babilonia), os expoentes deste grupo conseguiram banir de Judá quase completamente o culto às deusas dentro de um século e de apagar, o máximo possível, as memórias dele. Não é por acaso que o culto clandestino à deusa acontece no contexto de proibições misóginas e xenófobas de casamentos mistos. Todas as tentativas que seguem, de integrar a deusa pelo menos na linguagem teológica, são tentativas assentadas dentro do sistema monoteísta” (Schroer, 1995, p. 40).
Há uma preocupação dos redatores bíblicos de excluir qualquer suspeita da Deusa Asherah ao lado de Yahweh, como sua consorte. No entanto, as inúmeras citações sobre Asherah demonstram seu peso no contexto religioso e isso fez dela uma grande ameaça ao monoteísmo javista em ascensão.
A reforma religiosa de Ezequias era baseada nas seguintes medidas: no combate a idolatria, na centralização do culto a Yahweh em Jerusalém e no cumprimento dos mandamentos. Tais medidas podem ter sido fundamentadas no documento trazido do Norte (Dt 12-26), que foi adaptado à reforma em Judá. Josias retoma 100 anos mais tarde este documento para empreender sua reforma religiosa e política (Gass, 2005, p. 78-83).
Os redatores bíblicos tinham uma intenção nítida, contar a história a partir de Yahweh, único Deus, de tal forma que Asherah de consorte passe a ser sua rival, ou seja, a elite de escritores bíblicos tinham uma idéia clara daquilo que Deus deveria ser: único e masculino, Yahweh, negando assim toda a realidade politeísta em Israel.
A proibição da Deusa Asherah é fruto de um dado momento histórico de elaboração e ascensão do monoteísmo javista, onde a identidade judaica, após a drástica experiência do exílio babilônico e na tentativa de reorganização da nação, passa a se constituir em torno de três pilares: um só Deus, um só Povo e uma só Lei.
Podemos claramente perceber que a elaboração e instituição do monoteísmo não se deu de forma democrática e muito menos pacífica. A partir de um contexto politeísta, a centralidade em Yahweh é um processo violento, de destruição da cultura religiosa do outro e da outra, de proibição do diferente, demonizando-o e tornando-o uma ameaça. Um processo nítido de intolerância religiosa.
A supressão do culto e da imagem da Deusa Asherah traz consigo conseqüências profundas para as relações entre os gêneros, afetando em especial aos corpos das mulheres, que tinham na Deusa uma possibilidade de representação do feminino no sagrado.
A religião judaica vai se constituindo em torno de um único Deus masculino, legitimando historicamente uma sociedade patriarcal. Este poder divino imaginado somente como Deus afetou as mulheres, as crianças, a natureza, pois quase sempre partiu de um pressuposto de dominação, opressão e hierarquização das relações, tanto humanas como ecológicas.
Afirmar Asherah como Deusa é polêmico, mas necessário à religião e à pesquisa bíblica. Dar voz a uma época em que Deuses e Deusas eram adorados, em que o próprio Yahweh foi adorado ao lado de Asherah, nos impulsiona a re-pensar não só as relações pré-estabelecidas entre homens e mulheres, bem como, a própria representação do sagrado estabelecida.
Re-imaginar o sagrado como Deusa é re-imaginar as relações de poder, não numa tentativa de apagar a presença de Deus e sim de dar espaço ao feminino no sagrado, novamente o feminino não como um atributo do Deus masculino, mas como Deusa. Esta talvez seja uma grande contribuição da reflexão feminista, que nos desloca e nos provoca a re-imaginar o sagrado, como possibilidade de re-imaginar a sociedade e as estruturas cristalizadas secularmente.
Referências
BIBLIA DE JERUSALÉM. São Paulo: Paulus, 2003.
CHRIST, Carol P. Re-imaginando o divino no mundo como ela que muda. Tradução de Monika Ottermann. Mandrágora. São Paulo, ano XI, nº 11, p. 16-28, 2005.
CROATTO, S. J. A deusa Aserá no antigo Israel. A contribuição epigráfica da arqueologia. Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana, Petrópolis, nº 38, p. 32-44, 2001.
CRÜSEMANN, Frank. Elias e o surgimento do monoteísmo no Antigo Israel. Fragmentos de Cultura. Goiânia, V. 11, nº 5, p.779-790, 2001.
DISCOVERY CHANNEL. The Forbidden Goddess: Archaeology on the Learning Channel. Degravação de Ildo Bohn Gass. Documentário, 28 min, 1993.
FIORENZA, Elisabeth S. As origens cristãs a partir da mulher: uma nova hermenêutica. São Paulo: Paulinas, 1992. GASS, Ildo Bohn (Org.). Reino Dividido. 2 ed. São Leopoldo: Cebi; São Paulo: Paulus, V. 4, Coleção Uma Introdução à Bíblia, 2005.
HESTRIN, Ruth. Understanding Asherah, exploring semitic iconography. Biblical Archaeology Review, p. 50-58, 1991.
NEUENFELDT, Elaine. Yahweh- Deus único?, evidências arqueológicas de cultos e rituais à divindades femininas e familiares no antigo Israel. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso de Teologia) – IEPG/EST, São Leopoldo, 1999.
OTTERMANN, Monika. Vida e prazer em abundância: A Deusa Árvore. Mandrágora. São Paulo, ano XI, nº 11, p. 40-56, 2005.
______. A Iconografia da Deusa em Canaã e Israel/Judá nas Idades do Bronze ao Ferro. Ensaio para a disciplina de Colóquio de Literatura e Religião no Mundo da Bíblia, UMESP, 2004.
REIMER, Haroldo. Sobre os inícios do monoteísmo no Antigo Israel. Fragmentos de Cultura. Goiânia, V 13, nº 5, p. 967-987, 2003.______. A serpente e o monoteísmo. Hermenêuticas Bíblicas: Contribuições ao I Congresso Brasileiro de Pesquisa Bíblica. São Leopoldo: Oikos; Goiânia: UCG, p.115-128, 2006.
RUETHER, Rosemary Radford. Sexismo e religião: rumo a uma teologia feminista. Tradução de Walter Altmann e Luís M. Sander. São Leopoldo: Sinodal, 1993.SCHROER, Silvia. A Caminho para uma reconstrução feminista da História de Israel. Tradução de Monika Ottermann, (s.d.) 1995.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Asherah, a Deusa Proibida
Descobertas arqueológicas das últimas décadas vem demonstrando que Yahweh nem sempre esteve solitário. Antes da ascensão do monoteísmo em Israel, o Deus Yahweh fazia parte de um contexto politeísta onde havia um panteão de Deuses e Deusas, sendo que foi adorado ao lado de sua consorte, Asherah.
A memória da Deusa estaria sendo reconstruida a partir dos dados arqueológicos.
A presença da Deusa em Israel (do Bronze ao Ferro) Conforme a pesquisadora Monika Ottermann (2004), que traça o panorama da presença da Deusa em Israel, da Idade do Bronze à Idade do Ferro, no Oriente Médio, datando a Idade do Bronze Médio (1800-1500 a.E.C), a representação da Deusa é caracterizada como “Deusa-Nua”, destacando o triângulo púbico, emergindo também representações em forma de ramos ou pequenas árvores estilizadas, combinação que vem a ser denominada “Deusa-Árvore”.
Na Idade do Bronze Tardio (1550-1250/1150 a.E.C), a Deusa-Árvore apresenta duas mudanças, aparecendo em forma de uma árvore sagrada flanqueada por cabritos ou como um triângulo púbico, que substitui a árvore. Neste período, já se nota a tendência de substituição do corpo da Deusa pelos seus atributos, em especial a árvore.
A Deusa continua perdendo representatividade na religião oficial, onde divindades masculinas ganham cada vez mais força, principalmente a partir de características dominadoras e guerreiras. Na Idade do Ferro I (1250/1150-1000), a forma corporal da Deusa-Árvore vai desaparecendo enquanto que formas de animais que amamentam filhotes, às vezes com a presença de uma árvore estilizada, ganham cada vez mais espaços na glíptica, significando a prosperidade e a fertilidade. A presença da Deusa fica relegada aos espaços de religiosidade das mulheres.
Na Idade do Ferro IIA (1000-900 a.E.C), início da formação do javismo as Deusas passam a ser simbolizadas por seus atributos. A forma vegetal da Deusa confunde-se com seu símbolo, a árvore estilizada, sendo que muitas vezes é substituída por ele. Entendemos essas imagens como representações da Deusa Asherah.
Na Idade do Ferro IIB (925-720/700 a.E.C), Israel e Judá apresentam diferenças no âmbito simbólico. Os documentos epigráficos de Kuntillet Adjrud e de Khirbet el-Qom destacam um vínculo estreito entre Asherah e Yahweh, o que acima de tudo demonstra um contexto politeísta, onde se adoravam a várias divindades femininas e masculinas.
Na Idade do Ferro IIC (720/700-600 a.E.C), a Babilônia derruba a Assíria e passa a dominar Israel e Judá. Neste período encontramos o símbolo tradicional da Deusa, a árvore e o ramo. Vários selos ou impressões de selos que associam símbolos astrais com árvores estilizadas foram encontrados na Palestina e na Transjordânia, o que reforça interpretações sobre a existência de um culto a Deusa Asherah ao lado do Deus Yahweh. É principalmente na forma de árvore estilizada que, ao longo de séculos, Asherah esteve presente em Israel.
Evidências arqueológicas da Deusa AsherahAs primeiras evidências de Asherah aparecem em textos cuneiformes babilônicos (1830-1531 a.E.C) e nas cartas de El Armana (século XIV a.E.C) (Neuenfeldt, 1999, p. 5).
Para o pesquisador Ruth Hestrin (1991, p. 52-53), informações importantes sobre Asherah vêm dos textos ugaríticos de Ras Shamra (Costa Mediterrânea da Síria). Nestes textos, Asherah é chamada de Atirat, consorte de El, principal Deus do panteão cananeu no II milênio a.E.C, sendo mencionada também como ‘Elat, forma feminina de El. Nos textos ugaríticos, Asherah (ou seja, Atirat ou ‘Elat) é a mãe dos Deuses, simbolizando a Deusa do amor, do sexo e da fertilidade.
Também foram escavados vários pingentes ugaríticos que retratam uma Deusa, provavelmente Atirat/ ‘Elat. A figura humana estilizada nestes pingentes contém o rosto, os seios e a região púbica e uma pequena árvore estilizada gravada acima do triângulo púbico.Em 1934, o arqueólogo britânico James L. Starkey encontrou o jarro de Lachish, datado aproximadamente no 13º século a.E.C, provavelmente ano 1220.
O jarro é decorado e contém inscrições raras do antigo alfabeto semítico. Na decoração há o desenho de uma árvore flanqueada por duas cabras com longos chifres para trás, que, segundo Ruth Hestrin, representa Asherah. Uma inscrição que segue pela borda do jarro tem sido reconstruída e traduzida por Frank M. Cross, como: “Mattan. Um oferecimento para minha senhora 'Elat”.
Não se sabe quem é Mattan, mas está claro que ele faz uma oferenda para 'Elat, que é o feminino para El, chefe do panteão cananeu no II milênio a.E.C, equivalente ao pré-bíblico Asherah. Nota-se um dado importante, o nome 'Elat está escrito logo acima da árvore, representação de 'Elat/ Asherah. Há uma possibilidade deste jarro e seu conteúdo terem sido uma oferenda à Deusa (Hestrin, 1991, p. 54).
No entanto, foi no templo de Arad, no Neguev, ao sul de Jerusalém, que se encontrou fortes evidências de Asherah. No santuário interno foram encontrados dois altares diante de um par de pedras verticais, possivelmente lugar de culto a Yahweh e Asherah. Um outro altar foi encontrado no pátio externo do templo com tigelas dos sacerdotes e cinzas de ossos de animais queimados, no canto uma irmandade local e altares com pedras duplas (Discovery, 1993).
Segundo Elaine Neuenfeldt (1999, p. 6), o templo é datado aproximadamente da época do Bronze Recente, entre o 10º e 8º séculos a.E.C., quando possivelmente a reforma de Ezequias o extinguiu (2Rs 18).Em Khirbet el-Qom, ao oeste de Hebron, em 1967, outro arqueólogo encontrou um túmulo judaico da segunda metade do século VIII (Discovery, 1993), com uma inscrição na parede interior que Croatto (2001, p. 36) traduz como:“1. Urijahu [...] sua inscrição.2. Abençoado seja Urijahu por Javé (lyhwh)3. sua luz por Asherah, a que mantém sua mão sobre ele4. por sua rpy, que...”
Segundo Hestrin, em 1975-1976, o arqueólogo israelita Ze’ev Meshel, em Kuntillet Adjrud, 50km ao sul de Qadesh-Barnea, na antiga estrada de Gaza a Elat, escavou uma pousada no deserto que continha várias inscrições. Controlado por Israel, este posto estatal encontrava-se em território de Judá, funcionando aproximadamente entre 800-775 a.E.C.
No prédio principal, em sua entrada, duas jarras de armazenagem com desenhos e inscrições foram encontradas e identificadas como pithos A e pithos B.
Na inscrição do pithos A se lê:
“Diz... Diga a Jehallel... Josafa e...”:Abençoo-vos em YHWH de Samaria e sua Asherah”.
No pithos B se lê:
“Diz Amarjahu: Diga ao meu Senhor: Estás bem?”.Abençoo-te em YHWH de Teman e sua Asherah.Ele te abençoa e te guarde e com meu senhor ”.
Neste pithos aparecem três figuras, duas masculinas retratos do Deus egípcio Bes e uma claramente feminina (seios em destaque) tocando uma lira.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Sigilo com a imagem de Jesus, do VI século
Em Tiberíadas, às margens do Lago da Galiléia, foi encontrado um sigilo com uma imagem de Jesus em uma das faces. Na outra há uma cruz com a abreviação do nome “Christos”. O objeto seria do século VI. Outras descobertas de sigilos como este tinham sido feitas em Cesaréia, que em tempos passados era a capital da província, mas este é o primeiro encontrado em Tiberíades.
Segundo o professor Yizhar Hirschfeld, da Universidade Hebraica, responsável pelas escavações, o sigilo pertencia a um membro importante da igreja local. Ele diz que da descoberta seria possível tirar duas considerações: a primeira é que a Igreja em Tiberíadas era mais influente do que se imaginava até agora e a segunda é que as comunidades hebraica e cristã conviviam, em harmonia.Yizhar também acrescenta: “Foi em torno ao Século VI que várias imagens, que mais tarde se tornaram populares no cristianismo, começaram a ser eleboradas, como Maria Theothokos (Maria, Mãe de Deus)”. Disse ainda que “é presumível que quem desenhou a imagem de Jesus tinha uma memória histórica do seu caráter”.
No mesmo local foi encontrata também uma moeda que continha o rosto de Jesus em uma das faces e na outra uma inscrição grega que dizia “Jesus, o Messias, rei dos reis”, porém essa é de um período posterior, da época das cruzadas, por volta do ano 1000.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Descobertos em Israel frascos de perfume da época de Cristo
Arqueólogos franciscanos que escavam na cidade bíblica de Madala (atual Israel) disseram ter encontrado frascos de perfume semelhantes aos que podem ter sido usados pelas mulheres que teriam lavado os pés de Jesus.
Os ungüentos perfumados foram achados intactos, no fundo de uma piscina cheia de lama, junto com cabelos e objetos de maquiagem, segundo relato do diretor da escavação, promovida pela entidade Studium Biblicum Franciscanum.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Ruínas do primeiro século
O Governo de Israel (Israel Antiquities Authority) contou que foram descobertas estruturas do I século depois de Cristo, que podem ter sido usadas como refúgio durante a revolta de Bar Kochba (131-135 d.C). O local se encontra na estrada entre Jerusalém e Tel Aviv., próximo a Ben-Shemen.Foram encontrados diversos locais para os banhos rituais (mikvaot) e ao lado de um deles descobriu-se uma construção em arco bem conservada, feita com pedras.
Também há muitos vidros, lâmpadas, moedas e outros utensílios para a cosinha.No interior das estruturas haviam passagens secretas. Esse fato fez com que os arqueólogos hipotizassem que o local foi usado como esconderijo dos rebeldes partidários de Bar Kochba, que em 132 d.C, fizeram uma revolta contra o Império Romano. Outros locais parecidos já tinham sido descobertos na região. Provavelmente havia um grande movimento naquela área no período da revolta.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Igrejas antigas em Israel
Na terra santa, todo ano, diversas antigas igrejas cristãs são descobertas casualmente ou também durante escavações feitas pelos arqueólogos. A maior parte das construções é do quinto e sexto século, que são considerados os séculos de ouro da arquitetura e arte cristã antiga. Poucas igrejas são dos séculos anteriores. De um total de 318 igrejas, que estão registradas no famoso catálogo de Asher Ovadiah, por exemplo, somente 17 são consideradas do século quarto.
Uma grande sala com mosaicos de Meghido, que foi escavada em 2005 e considerada do terceiro século.
A dificuldade de encontrar igrejas dos primeiros séculos, excetuando as igrejas de Jerusalém e Belém, construídas por Constantino, deve ser explicada considerando a importância que tinham naquele tempo as assim chamadas ‘casas da igreja’ ou ‘domus-ecclesiae’. São casas privadas, doadas a Igreja, que serviam para as celebrações da comunidade. É possível encontrar fontes literárias que falam dessa realidade, mas provavelmente existem, além da casa de Pedro em Cafarnaum e da casa de Maria em Nazaré, muitas outras casas que serviram de igreja que ainda estão por ser descobertas.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (ABIB)
Os Objetivos da Associação são: incentivar e apoiar trabalhos no campo da pesquisa bíblica e áreas afins; contribuir para a publicação e divulgação dos resultados de pesquisa bíblica; facilitar a comunicação, o debate e a cooperação entre os associados e entre a Associação e instituições afins, através de encontros nacionais e regionais; defender a liberdade de pesquisa e o pluralismo e promover a solidariedade entre os associados.
O atual presidente da associação é Valmor da Silva.
sábado, 6 de dezembro de 2008
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
DNA revela o destino dos judeus ibéricos
Que muitos portugueses e brasileiros têm ancestrais judeus e mouros convertidos ao cristianismo --os "cristãos-novos"-- é algo conhecido pela história e pela presença de sobrenomes como Pereira ou Oliveira.
O estudo revelou que, em média, os espanhóis e portugueses têm 19,8% de genes de ancestrais judeus sefarditas e 10,6% de ancestrais norte-africanos. Em alguns locais, como o sul de Portugal, a mistura gênica de judeus chegou a 36,3%.
O estudo, chefiado por Mark A. Jobling, da Universidade de Leicester, Reino Unido, foi publicado ontem na revista "American Journal of Human Genetics". "O cromossomo Y foi estudado porque, de todas as partes do nosso genoma, ele mostra a maior diferenciação geográfica entre populações e, por isso, pode nos permitir ver os efeitos de migrações na península", disse Jobling à Folha.
Fonte - RICARDO BONALUME NETO
O estudo revelou que, em média, os espanhóis e portugueses têm 19,8% de genes de ancestrais judeus sefarditas e 10,6% de ancestrais norte-africanos. Em alguns locais, como o sul de Portugal, a mistura gênica de judeus chegou a 36,3%.
O estudo, chefiado por Mark A. Jobling, da Universidade de Leicester, Reino Unido, foi publicado ontem na revista "American Journal of Human Genetics". "O cromossomo Y foi estudado porque, de todas as partes do nosso genoma, ele mostra a maior diferenciação geográfica entre populações e, por isso, pode nos permitir ver os efeitos de migrações na península", disse Jobling à Folha.
Fonte - RICARDO BONALUME NETO
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Um judeu marginal
Na série de livros "Um Judeu Marginal" (ainda em andamento), o historiador e padre americano John P. Meier enumera as principais ferramentas dessa busca sobre o Jesus histórico.
Entenda critérios usados por estudiosos para decidir o que vem de Jesus:
1)O critério do constrangimento
Também conhecido como "critério da contradição", ele se refere aos atos e ditos de Jesus potencialmente constrangedores para Jesus e/ou seus discípulos. O raciocínio é simples: a criatividade dos evangelistas, que elaboraram e ampliaram a tradição oral sobre a vida de Cristo, dificilmente dar-se-ia ao trabalho de inventar histórias embaraçosas sobre seu Mestre ressuscitado.
Exemplos de fatos aparentemente confirmados pelo critério do constrangimento são o batismo de Jesus pelas mãos de João Batista (se Cristo não tinha pecado, por que precisaria ser batizado?), a traição de Judas Iscariotes e frases de Jesus afirmando que "somente o Pai" sabia o momento do fim dos tempos (em ambos os casos, cria-se a dúvida sobre a onisciência do profeta galileu).
2)O critério da descontinuidade
Se um ensinamento ou ação de Jesus não casa com o que ensinava o antigo judaísmo nem com a pregação da Igreja primitiva, crescem as chances de que ele venha mesmo do Jesus histórico, argumentam os defensores desse critério (os tenha sido acrescentadoposteriormente).
3)O critério da múltipla confirmação de fontes
Sua vida e sua pregação foram registradas e relembradas por vários tipos de seguidores, com formação cultural, personalidade e até opiniões teológicas diferentes. Se várias dessas fontes diferentes registram o mesmo dito ou ato, isso indica uma probabilidade maior de eles remontarem ao que o próprio Jesus fez e ensinou.
4)O critério da coerência
Novas informações que parecem se adequar de forma coerente com o que se sabe têm alta probabilidade de serem verdadeiras.
5)O critério da Cruz
Segundo o especialista americano, um Jesus completamente inofensivo, que não criticasse o que via de errado na Judéia do século 1 a.C. nem propusesse algum tipo de mudança radical, jamais teria sido crucificado.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Arqueologia Cristã
A Studium Biblicum Franciscanum participa ativamente da escavação de locais vinculados ao Novo Testamento e aos primórdios do Cristianismo na Idade Média.
O Studium BIBLICUM FRANCISCANUM de Jerusalém (SBF) é a Faculdade de Ciências e Arqueologia Bíblica da Pontifícia Universitas Antoniano em Roma.
Têm ajudado a escrever a história dos cristãos santuários e lugares de peregrinação no Médio Oriente através da escavação arqueológica e ao estudo das fontes judaicas e cristãs, incluindo os peregrinos literário 'diários.
Entre os sites que foram escavados pela SBF são Bethany, Belém, Bethphage, Cana, Cafarnaum, Ein Karem, Emaús (el-Qubeibeh), o Herodion, Machaerus, Magdala, Nazaré, Mt. Nebo, Tabgha, and Mt. Nebo, Tabgha, e Mt. Tabor.
O resultado das investigações estão sendo publicados em - Liber Annuus.
O Jornal foi fundado pelos professores do Studium Biblicum Franciscanum em Jerusalém no ano lectivo de 1950/1951. Aqui são publicado os relatórios das escavações, na terra santa.
Este centro academico possui biblioteca especializada e museu.
O secretário. Studium Biblicum Franciscanum Studium Biblicum Franciscanum Flagellation Monastery (Via Dolorosa) Flagelação Mosteiro (Via Dolorosa) POB 19424 Local de nascimento 19424 IL-91193 Jerusalem, Israel IL-91193 Jerusalém, Israel Tel. +972-2-6270485 / 6270444; Fax 6264519 +972-2-6270485 / 6270444, 6264519 Fax: E-mail: secretary@studiumbiblicum.org E-mail: secretary@studiumbiblicum.org
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Templários processa Bento XVI
ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS PROCESSA BENEDICTUS XVI PARA QUE A FORTUNA ROUBADA AOS MESMOS SEJA RESTITUÍDA
Agosto 3rd, 2008 Publicado em Acoprax
A ordem pede também o reconhecimento de bens apreendidos, que somariam 100 bilhões de euros
A Ordem Soberana do Templo de Cristo, que afirma ser a herdeira dos míticos templários, apresentou um processo contra o papa Bento XVI, a quem exigem a reabilitação da ordem, suspensa por Clemente V, em 1307. Também pedem o reconhecimento de seus bens apreendidos avaliados em 100 bilhões de euros (equivalentes a US$ 155 bilhões).
A ação, apresentado em um tribunal de Madri contra o pontífice através da Nunciatura Apostólica na Espanha, solicita a revisão do processo, que terminou com a suspensão da ordem templária há 700 anos. A denúncia é formulada contra a pessoa física do papa Bento XVI como sucessor de Clemente V, e não como chefe de Estado do Vaticano, e deixa claro que os atuais templários não desejam a restituição patrimonial dos espólios no século XIV, que atualmente alcançariam os 100 bilhões de euros.
“Não pretendemos em nenhum caso causar a falência da Igreja Romana” acrescenta o documento, “mas o tribunal pode ter uma idéia da magnitude da operação tramada contra nossa ordem”. Segundo a Ordem Soberana do Templo de Cristo, legalmente inscrita no registro de associações, os templários tinham recenseadas 9 mil propriedades em toda a Europa, sem contar os direitos sobre terras, pastos, moinhos e direitos portuários, inclusive navios de transporte e de guerra.
No século XIV, os templários, que contavam com mais de 15 mil cavaleiros em toda a Europa, tinham propriedades na França, Inglaterra, Portugal, Espanha, Alemanha, Itália, Bélgica, Luxemburgo e Polônia. O processo ainda aguarda a resolução do recurso de apelação apresentado pela Ordem do Templo perante a Audiência Provincial de Madri, depois de não ter sido aceita em primeira instância.
Em seu primeiro auto, a juíza encarregada do caso rejeitou o caso por falta de jurisdição, ao entender que não correspondia a seu tribunal se pronunciar a respeito de acontecimentos de 700 anos atrás, “por ser assunto próprio de historiadores”.
Fonte:www.clicrbs.com.br
OPINIÃO DO EDITOR: é salutar a revisão da história vez que a mesma contém muitas distorções e inverdades que configuram injustiças terríveis como é o presente fato em que o Cavaleiros Templários, nas cidades estado na hoje Itália criaram a “banca”, predecessor dos modernos bancos e foram assassinados de forma covarde e cruel por ordem papal a fim de que sua fortuna, então maior que a do estado do Vaticano, pudesse ser roubada.
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