domingo, 31 de maio de 2009

Criação do mundo - Mesopotamia

Eridu é o éden mesopotamio, o lugar da criação. Esse é o começo de uma historia que relata como o deus babilônico marduk criou o mundo:

Uma casa sagrada, Uma asa dos Deuses num lugar sagrado, não tinha sido feita,
junco não tinham crescido, uma árvore não fora criada,
Um tijolo não fora assentado, um molde de tijolo não fora construído,
Uma casa não tinha sido feita, uma cidade não fora contruído,
Uma cidade não tinha sido feita, uma criatura vivente não fora colocada(aí).
(...)
Todas as terras eram mar.
A fonte no mar era um cano de água.
Então Eridu foi feita,Esagila foi contruída.
Esagila cujos alicerces Lugaldukuga assentou dentro de Apusu.
(...)
Os deuses, os Anunnaki ele criou iguais.
A cidade sagrada, a morada do prazer para seus corações, assim solenemente a chaman.
Marduk contruiu uma armação de junco na superfíce das águas.
Ele criou o barro e despejou-o na armação de junco.
Para intalar deuse na morada do prazer de seus corações.
Ele criou a espécie humana.

Esta narrativa é um mito de origem- Como foi criado o mundo que o povo mesopotâmio conhecia. Registrado em livros de argila - descoberta arqueologica.

sábado, 30 de maio de 2009

Os rivais de Jesus


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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Deus Sin

Deus mesopotamico da lua. Era legislador.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Monte Sinai III


Não se sabe ao certo onde se localiza geograficamente a montanha de Sinai (Ex 19,2), A partir do século IV, a tradição cristã colocou-a na cadeia montanhosa do Sinai do sul, perto do actual mosteiro de Santa Catarina.


O Nome Sinai pode vir do deus Lua, chamado Sin, divindade comum nos povos semitas.



A montanha do Sinai é, antes de mais, a montanha sagrada do encontro de um povo com o seu Deus. Por isso, o povo não pode subir o monte, nem aproximar-se dele. Deus não fala directamente com o Seu povo; serve-se, normalmente, de intermediários, como por exemplo Moisés.



O Monte Sinai é o monte da Lei, pois é aí que Deus dá os seus mandamentos (Ex 20,1-17), sendo também o monte da Aliança (Ex 24,1-11).



Fonte:

- artigo de Herculano Alves, Revista Bíblica, nº 227

terça-feira, 26 de maio de 2009

Começo do ano mesopotamico

Os sacerdotes babilônicos faziam uma espécie de drama ritual para comemorar o Novo Ano na Mesopotâmia. Este ritual, também, iniciava o ciclo de renovação cerimonial e envolvia a recitação do Enuma elish, o mito da criação babilônico. Os sacerdotes também encenavam alguns dos pontos altos do mito, como a vitória de Marduk sobre o caos e como Marduk estabeleceu a ordem no universo.
O Ano Novo passou a ser comemorado a partir da primeira lua nova da primavera.


Nos primeiros dias da cerimônia, Marduk era simbolicamente confinado no que os textos chamam "a Montanha". Por 3 dias, Marduk permanecia neste Mundo Subterrâneo, reino do caos e da morte. O termo "montanha" também se refere às torres dos templos (ou zigurates). É possível que esta parte da cerimônia estivesse ligada de alguma forma com o zigurate. No quarto dia, o Enuma elish era repetido, e esta ação, provavelmente acompanhada por outras, trazia Marduk de volta à vida e permitia-lhe emergir da Montanha, ou Mundo Subterrâneo. Vimos já como tais metáforas podem ser relacionadas com o nascer do Sol e o começo do Ano Novo."

A relevancia do conhecimento desta informação é de que, são semelhantes a momentos no novo testamento. Jesus tambem passou 3 dias morto e ressucitou.
Ao encenar este mito em termos de ritual num dos pontos de virada das estações do ano, os babilônicos reconheciam a natureza cíclica do mundo. O final de cada ano é, na realidade, uma nova entrada no tempo de antes da criação do mundo. O mundo anterior deve desaparecer antes de ser refabricado, e é por isso que Marduk é aprisionado e sacrificado na montanha.
Os babilônicos também perpetuaram o Casamento Sagrado dos Sumérios. Nele, o rei representava Tamuz e a alta sacerdotisa era Ishtar. A mensagem era a mesma: fertilidade em todos os níveis. A passagem do tempo cíclico significa o mesmo na Babilônia que para outros lugares do mundo: renovação - dos deuses, dos homens, da fertilidade da terra, do calendário e dos céus.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Poema á deusa mesopotamica


Um texto de Ur, (de onde veio Abrãao)na Mesopotâmia, do Terceiro Milênio Antes da Nossa Era:


Nana, grande senhor
brilho de luz dos claros céus,
que traz à cabeça o diadema dos príncipes
Deus justo que traz o dia e a noite, que estabelece os meses, fazendo completar os anos
Outra prece suméria invoca o brilho de Inana, a deusa Vênus, ao entardecer:
Tocha pura que brilha nos céus,
luz celestial que brilha tanto quanto o dia,
a grande rainha dos c~eus, Inana, eu saúdo!.
De sua majestade, de sua grandeza, de sua dignidade sem igual,
de seu brilho aos céus do entardecer,
de seu incendiar dos céus -tocha mais pura -
dela aparecer nos céus tal qual o sol e a lua
conhecida por todas as terras de Norte a Sul
da grandeza da Alta Sacerdotisa dos Céus
À Inana, eu canto!



O apocalipce parece citar este poema mesopotamico, ao falar de uma mulher com coroa de estrelas, brilhante como o sol, com a lua debaixo dos seus pés ...a rainha dos céus.

domingo, 24 de maio de 2009

Filho de Deus não precisa casar?

(Gênesis 6,2)
"... os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram belas, e escolheram esposas entre elas".

sábado, 23 de maio de 2009

Casamento, rito muito importante nA MESOPOTAMIA

A festa do ano novo na mesopotamia era marcado com o casamento do rei com a sacerdotisa.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Mulheres escribas

Devemos ressaltar que, a partir da época do rei Hammu-rabi de Babilônia (século XVIII a.C.), as mulheres passaram a ter acesso a essa profissão, como atestam os documentos provenientes de Mari e Sippar (Charpin, 1986, p.203). Um exemplo disso é uma carta escrita pela princesa Nin šata pada, filha do rei Sîn-kãšid de Uruk e sacerdotisa, na cidade de Durum, onde a nobre identificava-se como escriba (linha 16 no texto).
Depois de longas saudações, Nin šata pada implora ao rei Rïm-Sîn que a tenha em consideração e queixa-se do próprio estado físico [7] , do fato de que sua família tenha sido dispersa e de que ela mesma viva no exílio [8] , na condição de escrava, fora da cidade de Durum. Reproduzimos, abaixo, um trecho do documento (Hallo, In: Charpin e Joannès, 1991, p.380):"mínin-šà-ta-pà-da mídub-sarnin-dingir dmes-lam-ta-è-adumu-mí dEN.ZU-ka-ši-id lugal unuki-gagéme-zu na-ab-bé-a."Isso é o que Nin šata pada, a mulher escriba,sacerdotisa da divina Meslamtaea,filha de Sîn-kãšid, rei de Uruk,sua escrava, disse."

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Cultura - Côrte e casamento

Os dotes eram escritos em tabuas de argila. A noiva se mudava para a casa do noivo. O casal ganha um quarto na casa dos pais. O sexo era visto como algo sagrado, a mais sagrada manifestação da energia humana e o matrimonio como sinal de civilização.
"com meu ser eu te adoro, pois tua é a imagem do divino incarnado que sou chamada a servir, não para meu ganho pessoal, mas pela gloria do espirito vivo que sou chamada a servir em voce."
ENHEDUANA, era alta sacerdotisa de Ur.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Deusas mesopotâmicas

Deusas mesopotâmicas (Namu, Ninhursag-ki, Ereshkigal, Ninlil, Ningal, Inana/Ishtar) e duas mulheres mortais (Shamhat, do Épico de Gilgamesh) e Enheduanna (princesa, sacerdotisa, poeta) são apresentadas como modelos do Feminino.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Dia da ressurreição


Bronzino, 1561 (Paris, Musée du Louvre)

domingo, 17 de maio de 2009

Não me toques!


Titian, c. 1512 (London, National Gallery)

sábado, 16 de maio de 2009

A voz da Esposa foi silenciada

(Apocalipse 18,23)
"...não brilhará mais em ti a luz de lâmpada, não se ouvirá mais em ti a voz do esposo e da esposa; porque os mercadores eram senhores do mundo, e todas as nações foram seduzidas por teus malefícios. "

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Maria e o jardineiro


Albrecht Dürer, 1510 Engraving

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Maria na tumba


Two Marys at the TombEarly Christian ivory (c. 400 C.E.)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mosaico da crucificação


Masaccio, Crucifixion, 1426 (Naples, Museo Nazionale di Capodimonte)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Maria


Christ at Supper with Simon the Pharisee, tapestry, ca. 1510-1520 (Paris, Galerie Chevalier)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Maria aos pés de Jesus


Mary, the sister of Martha, bathing Christ's feet, Codex Egberti (c. 990 CE) (Stadtbibliothek, Trier)

domingo, 10 de maio de 2009

sábado, 9 de maio de 2009

Madalena grávida na ressurreição de Lazaro


"ressurreição de Lázaro" por Geertgen tot Sint Jans. Albert van Ouwater (14101415 ou 1475) foi um dos primeiros pintores da Holanda a trabalhar com óleo.
Suas obras mais importantes são o altar principal da igreja de Sint-Bavokerk, na cidade de Haarlem e A Ressurreição de Lázaro.
Foi professor Albert Simonsz, contemporâneo de Dirk Bouts e mestre de Geertgen tot Sint Jans. Outras obras suas estão no Metropolitan Museum of Art, em Nova York.
Geertgen tot Sint Jans (Leyden, 14601490) foi um pintor holandês do século XV, que trabalhou em Haarlem.
Sua obra mais famosa é uma série de quadros com a vida de São João Batista para uma igreja de Haarlem.
Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A sacerdotisa Maria

"A profetisa Maria, irmã de Aarão, tomou seu tamborim na mão, e todas as mulheres seguiram-na dançando com tamborins. " (ex 14:20)
"Maria as acompanhava entoando: “Cantai ao Senhor, porque fez brilhar a sua glória, precipitou no mar cavalos e cavaleiros!” " (15:21)
"Logo falou o Senhor a Moisés, a Aarão e a Maria: “Ide todos os três à tenda de reunião.” E eles foram."(Nm 12:4)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

As Bodas e o número 30

"Sansão disse-lhes: Vou propor-vos um enigma; se o decifrardes dentro dos sete dias das bodas e descobri-lo, dar-vos-ei trinta túnicas e trinta vestes de festa;" (Jz 14:12)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

As bodas de Caná


1.
Três dias depois, celebravam-se bodas em Caná da Galiléia, e achava-se ali a mãe de Jesus.
2.
Também foram convidados Jesus e os seus discípulos.
3.
Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: Eles já não têm vinho.
4.
Respondeu-lhe Jesus: Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou.
5.
Disse, então, sua mãe aos serventes: Fazei o que ele vos disser.
6.
Ora, achavam-se ali seis talhas de pedra para as purificações dos judeus, que continham cada qual duas ou três medidas.
7.
Jesus ordena-lhes: Enchei as talhas de água. Eles encheram-nas até em cima.
8.
Tirai agora , disse-lhes Jesus, e levai ao chefe dos serventes. E levaram.
9.
Logo que o chefe dos serventes provou da água tornada vinho, não sabendo de onde era (se bem que o soubessem os serventes, pois tinham tirado a água), chamou o noivo
10.
e disse-lhe: É costume servir primeiro o vinho bom e, depois, quando os convidados já estão quase embriagados, servir o menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora. (João 2)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Madalena no "Evangelho de Felipe"

Duas passagens referem-se a Maria Madalena, que desempenha um pequeno papel neste evangelho.


A primeira destas passagens lê,
"Havia três que sempre caminharam com o Senhor: Maria sua mãe e sua irmã e Madalena, aquela que foi chamada o sua companheira".




A palavra companheira, no grego original é koinonos. Significa "parceiro".


A segunda passagem do Evangelho de Filipe que diz respeito a Maria é a mais sugestiva: "E a companheira do Salvador é Maria Madalena. Mas Cristo amava mais do que todos os discípulos e muitas vezes utilizados para beijar na boca dela. O resto do discípulos foram ofendidos por ela e expressa desaprovação. Disseram-lhe: "Porque é que a amo mais do que todos nós?" O Salvador respondeu e disse-lhes: «Porque é que eu amo você não gosta dela?" Quando um homem cego e um que vê os dois juntos estão nas trevas, elas não são diferentes entre si. Então, vem à luz, então ele vê que vai ver a luz, e quem é cego permanecerá na escuridão ".

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Madalena no "Evangelho de Maria"

O Evangelho de Maria, escrito no segundo século, vai ainda mais longe do que uma Pistis Sophia ao retratar Maria como uma fonte de revelação de segredo por causa da sua estreita relação com o Salvador.


Pedro pede, "Irmã, sabemos que o Salvador te amou mais do que o resto das mulheres. Conte-nos as palavras do Salvador que se lembre - o que você sabe, mas nós não conhecemos"
Então Maria revela o que o Senhor fez saber a ela em uma visão, cujo conteúdo parece Mumbo-jumbo para qualquer outra pessoa que não um segundo-século gnóstico. O Evangelho de Maria relata que vários dos discípulos estavam demasiado impressionado com as coisas de Maria falou.
André respondeu a sua revelação, dizendo "Eu, pelo menos, não acredito que o Salvador disse. Para estes ensinamentos são certamente estranho idéias"
Então Pedro perguntou: "Será que ele realmente falar em privado com uma mulher e não abertamente para nós? Estaremos nós a voltaríeis e todos escutam com ela? Ele prefere dela para nós?"
Mas Levi fala para Maria, "Pedro, você sempre foi impetuoso. Agora eu te ver argumentando contra a mulher como os adversários." Mas se o Salvador fez merecedora, quem é você na verdade a rejeitá-la? Certamente o Salvador conhece ela muito bem. É por isso que ele amava mais do que nós "

domingo, 3 de maio de 2009

Madalena em "Pistis Sophia"

O Pistis Sophia é um evangelho gnóstico escrito durante o século III dC É uma revelação de Cristo em que Maria desempenha um papel proeminente, pedindo a maioria das perguntas sobre a medida de todos os assuntos esotéricos.
Maria é elogiada na Pistis Sophia como um "cujo coração é mais direcionado para o Reino dos Céus do que todas as [suas] irmãos"
Jesus diz que ela é "abençoada para além todas as mulheres sobre a terra, porque [ela é] o Pleroma Pleromas de todos e da conclusão de todos os complementos"
Do Pistis Sophia vemos o crescente interesse em Maria Gnostic entre cristãos, que valorizados conhecimento (Gnosis em grego) acima de tudo.

sábado, 2 de maio de 2009

Ressurreição


Ressurreição em latim(resurrectione), grego(a·ná·sta·sis). Significa literalmente "levantar; erguer". Esta palavra é usada com freqüência nas Escrituras bíblicas, referindo à ressurreição dos mortos. No seio do povo hebreu, a palavra correlata designava diversos fenômenos que eram confundidos na mentalidade da época. O seu significado literal é voltar à vida, assim o ato de devolver uma pessoa considerada morta era chamada ressurreição; Existe a conotação escatológica adotada pela igreja católica para esse termo que é a ressurreição dos mortos no dia do juízo final.

Através dos séculos, os cristãos sempre confessaram o credo dos apóstolos: “Creio na ressurreição da carne”. Esta confissão de fé na ressurreição “carnal” dos crentes é fundamentada na fé da ressurreição do corpo de Cristo. Apesar da convicção inabalável da igreja histórica na ressurreição da carne, existem, em nossos dias, alguns que não aceitam esta doutrina. No passado, também houve aqueles que se apartaram dessa confissão, negando a realidade da ressurreição.
Qual é a importância de pregar que Jesus ascendeu ao céu com um corpo físico?
Que Ele venceu o poder da morte?
O testemunho dos apostolos
Desde o princípio, a igreja cristã confessou que o corpo físico de Jesus foi elevado ao céu. Esta convicção está baseada em várias referências explícitas do Novo Testamento e em vastas evidências tangíveis. O próprio Jesus disse que o corpo que Ele ressuscitou era de “carne e ossos” (Lc 24.39). Falando sobre a ressurreição de Cristo, Pedro insistiu neste assunto ao pregar que a “carne dele (Jesus) não viu a corrupção” (At 2.31). Escrevendo posteriormente sobre a ressurreição, João declarou que Jesus veio [e permaneceu] em carne” (1Jo 4.2. Cf. 2Jo 7). O corpo que emergiu da tumba na manhã pascal foi visto por aqueles que duvidaram (Mt 28.17), foi ouvido por Maria (Jo 20.15,16), e até mesmo abraçado pelos discípulos (Mt 28.9) em muitas ocasiões depois da ressurreição. Além disso, Jesus se alimentou pelo menos quatro vezes após sua ressurreição de antigamente (Lc 24.30; 24.42,43; Jo 21.12,13).
Justino Mártir (100-165 d.C.) disse claramente: “A ressurreição é a ressurreição da carne que morre”.
A importancia da ressurreição da carne, seria a de que se Jesus não ressuscitasse fisicamente, não haveria salvação (Rm 10.9), a ressurreição é o centro do evangelho pelo qual somos salvos (1Co 15.1-5). O apóstolo Paulo listou uma série de conseqüências relacionadas à negação da ressurreição física. Se Cristo não ressuscitasse, então: nossa fé seria inútil; nós ainda permaneceriamos em nossos pecados; os que dormiram em Cristo estariam perdidos; os apóstolos seriam falsas testemunhas; e seriamos os mais miseráveis de todos os homens (1Co 15.14-19). Além dessas conseqüências resultantes da negação literal (carnal) da ressurreição, há outros problemas teológicos cruciais.
Deus criou o universo material (Gn 1.1) e tudo o que criou “era muito bom” (v. 31). O pecado, porém, trouxe a morte (separação) e deteriorou a criação de Deus: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Além disso, por causa do pecado do homem “a criação ficou sujeita à vaidade [inutilidade] (Rm 8.20). Assim, a criação tem gemido e esperado pela libertação da servidão da corrupção para a liberdade da glória dos filhos de Deus (Rm 8.21). Igualmente, nós, os crentes, “esperamos avidamente pela nossa adoção como filhos, a redenção de nossos corpos. Porque nesta esperança somos salvos” (Rm 8.23,24).

Considerando que a criação material de Deus caiu, ficou claro que, para que a redenção fosse efetivada, teria de restabelecer esta criação material. Os humanos pecam e morrem em corpos materiais e devem ser resgatados nos mesmos corpos físicos. Qualquer outro tipo de libertação seria uma admissão de derrota. Igualmente, por causa da queda do homem, a criação toda de Deus foi entregue à decadência para a recriação de um céu novo e uma nova terra (Ap 21.1-4). Se a redenção não restabelecer a criação física de Deus, incluindo nossos corpos materiais, então o propósito original de Deus, criando um mundo material, teria sido frustrado. Como o professor Robert Gundry habilmente considerou: “Qualquer coisa alheia a isso lança por terra o ensino de Paulo acerca do resgate do homem por meios físicos para o serviço eterno e adoração de Deus em uma criação restabelecida”. Assim, “desmaterializar a ressurreição, por quaisquer meios, é castrar a soberania de Deus em seu propósito criativo e graça redentora”.

Fonte: Wikipedia