
Trabalho apresentado e publicado no XI Simpósio Nacional da Associação Brasileira de História das Religiões.
Ocorrido em 25 a 27 de maio de 2009, Goiânia – UFG
Análise dos símbolos gnósticos na iconografia medieval/renascentista:
Maria Madalena e os textos apócrifos.
Por Neide Miele
Coordenadora do Curso de Graduação em
Ciências das Religiões, ex-coordenadora do
Departamento de Ciências das Religiões e do
Programa de Pós-Graduação em CR, da
Universidade Federal da Paraíba.
RESUMO
"Este artigo identifica e analisa os símbolos que aparecem na pictografia medieval/renascentista ao retratar Maria Madalena. No imaginário destes períodos podem ser identificados símbolos de origem egípcia e gnóstica, corroborados pelos textos apócrifos.
MÉTODO: Escolhemos em torno de 50 telas e iluminuras como base do trabalho. A análise foi feita a partir das concepções de mundus imaginalis, de Henri Corbin e paradigma indiciário de Ginzburg.
RESULTADOS: O material coletado indica a existência de um imaginário paralelo, completamente diferente daquele propagado pela Igreja Romana, onde Maria Madalena aparece como companheira, esposa e mãe da descendência de Jesus, além de apóstola entre os apóstolos. Interessante as imagens que relacionam Madalena a Pentecostes.
CONCLUSÃO: É provável que jamais se consiga obter uma prova documental do casamento e paternidade de Jesus Cristo, mas é inegável que estas idéias circulavam durante a Idade Média e Renascimento, conforme atesta a pictografia destes períodos.
Palavras-chave: Religião, Imaginário, Madalena. "
Texto na integra e em PDF, disponível na página da Pós-graduação em Ciências das Religiões da UFPB
O trabalho parece ser muito bom, espero que o site esteja logo disponivel.
ResponderExcluirÉ comum dizerem que os evangélhos apócrifos não foram inspirados por Deus. Creio que isso só Deus sabe...
ResponderExcluir.
Mas, um imperador pagão foi inspirado por Deus?! Por qual deus?
Constantino era sacerdote do deus pagão sol invictus, seria então Constantino inspirado pelo deus sol invictus?
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Como Constantino podia saber que Jesus não se casou 300 anos depois, se isso não está escrito na bíblia nem em livros apócrifos? Que incoerencia!
Será que foi o deus sol invictus que contou pra ele? rsrsrs...